O Polo de Inovação Digital SFT-EDIH recebe o Selo de Excelência da Comissão Europeia, pelo mérito dos trabalhos propostos no âmbito da digitalização das pequenas e médias empresas do sector agroalimentar.
O programa de Digitalização Europeu reconheceu a candidatura Smart Sustainable Farms Foods and Trade European Digital Innovation Hub (SFT-EDIH), coordenada pela BGI S.A., como altamente relevante na dinamização da digitalização do sector agrícola europeu. Este importante reconhecimento dá seguimento ao reconhecimento nacional de Pólo de Inovação Digital nacional (DIH).
A missão do SFT-EDIH é ser um balcão único da cadeia de valor agroalimentar que ajudam as PME na transição para sistemas alimentares sustentáveis no âmbito da política europeia do Prado ao Prato, o que permitirá que estas fiquem mais aptas a responder dinamicamente aos desafios digitais e, consequentemente, mais competitivas. O SFT-EDIH atuará na implementação de serviços alavancando um novo conceito de “biomarcadores digitais” agrícolas que podem minimizar drasticamente a pegada ambiental, promover uma economia circular baseada em subprodutos da cadeia e permitir a rastreabilidade total dos produtos.
O SFH-EDIH, é o único DIH reconhecido nacional no sector Agroalimentar e resulta da fusão de 3 iniciativas concorrentes promovidas pela BGI, CAP e Smart Farm COLAB, cuja complementaridade permitiu endereçar os principais desafios de digitalização de produtores, processadores e distribuidores, cobrindo toda a cadeia de valor, do prado ao prato.
O consórcio completo é constituído por 28 entidades líder portuguesas, que combinam competências digitais tecnológicas específicas, bem como competências agronómicas e outras transversais, que abrangem todas as áreas agrícolas. cadeia de valor alimentar, do Prado ao Prato. O consórcio disponibiliza um conjunto de 19 serviços de pré-mercado complementares às ofertas de atuais no mercado e tem como objetivo servir 6 000 beneficiários em 3 anos. Os Pólos Europeus de Inovação Digital (EDIHs) funcionam como balcões únicos que ajudam as PME a responder dinamicamente aos desafios digitais e a tornarem-se mais competitivas.
Entidades do consórcio: 1) BGI S.A., 2) FOOD4SUSTAlNABlLITY – Associação para a inovação no alimento sustentável, Associação 3) SFCOLAB Laboratório Colaborativo para a inovação Digital na Agricultura, 4) Associação Colab4Food – Laboratório Colaborativo para a Inovação da Indústria AgroAlimentar, 5) Associação Fraunhofer Portugal research, 6) Associação Integralar, 7) Associação para o desenvolvimento do Atlantic International research centre, 8) ADVID Associação para o desenvolvimento da Viticultira Duriense, 9) Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), 10) CONFAGRI-Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal CCRL, 11) COTEC, Portugal Associação Empresarial para a Inovação, 12) Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional, 13) Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares, 14) Instituto Politécnico de Portalegre, 15) INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, 16) Instituto da Soldadura e Qualidade, 17) Instituto Superior de Agronomia, 18) Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, 19) SGS Portugal – Sociedade geral de Desenvolvimento de novas tecnologias-Associação, 20) UNINOVA - Instituto de desenvolvimento de Novas Tecnologias – Associação, 21) Universidade Católica Portuguesa, 22) Universidade da Beira Interior, 23) Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 24) APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, 25) Wildtriumphs lda (Beta-i), 26) Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, 27) Sativa, Desenvolvimento Rural lda, 28) Sociedade Portuguesa de Matemática.
Mais informação em https://www.sft-edih.eu/
Sobre o Programa Europa Digital
O Programa Europa Digital é um programa da Comissão Europeia focado em financiamento estratégico para responder aos desafios da digitalização das empresas Europeias, apoiando projetos em cinco áreas: supercomputação, inteligência artificial, segurança cibernética, habilidades digitais avançadas e garantindo um amplo uso de tecnologias digitais em toda a economia e sociedade, inclusive por meio do Digital Núcleos de Inovação. Com um orçamento global previsto de 7,5 mil milhões de euros, visa acelerar a recuperação económica e moldar a transformação digital da sociedade e da economia europeias, trazendo benefícios para todos, mas em particular para as pequenas e médias empresas.
Sobre os EDIH
Os serviços que os EDIH irão disponibilizar incluem: (a) Experimentação e teste de tecnologias digitais (b) Qualificação e treinamento incluindo tecnologias digitais; (c) Apoiar oportunidades de financiamento para investimento em tecnologias digitais; e (d) Serviços de facilitação e intermediação. Ao fornecer acesso a conhecimentos técnicos e experimentação, bem como a possibilidade de 'testar antes de investir', os EDIHs ajudam as empresas a melhorar os processos de negócios/produção, produtos ou serviços usando tecnologias digitais. Fornecem ainda serviços de inovação, como aconselhamento financeiro, formação e desenvolvimento de competências que são necessárias para uma transformação digital eficaz. As questões ambientais também são levadas em consideração, principalmente no que diz respeito ao consumo de energia e baixas emissões de carbono.
Sobre a BGI SA
A BGI SA é uma aceleradora internacional de startups de deep-tech - spin-off do MIT Portugal - que nos últimos 12 anos tem vindo a capacitar e conectar startups de base tecnológica com investidores, mentores e clientes em todo o mundo.
Sobre Food4Sustainability (F4S) CoLAB
O Food4Sustainability (F4S) CoLAB é um laboratório colaborativo localizado em Portugal que tem como propósito resolver problemas de larga escala em sistemas alimentares biológicos (por exemplo, alimentação, peixe, algas, vegetais), para a resiliência climática. O F4S CoLAB está na vanguarda da mudança dos processos lineares de produção agroalimentar para processos circulares. O objetivo do F4S CoLAB é testar e implementar novas abordagens nos sistemas de produção alimentar que impactem, de forma positiva: a mitigação do CO2, a não utilização de químicos, a intensificação sustentável (maximização do uso dos solos), a preservação dos corpos de água e o impacto ambiental, e o aumento da eficiência na cadeia de valor do setor alimentar.
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