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Foto do escritorAna Rita Silva

Estará o fim dos herbicidas cada vez mais próximo?

Atualizado: 17 de fev. de 2022

Desde o inicio da comercialização do glifosato em 1974, que este se tornou o principal componente dos herbicidas, sendo aplicado em vários sectores, como a agricultura, a indústria, e habitações individuais.

No entanto, estes componentes são prejudiciais para a saúde humana e do solo, resultando em muitos problemas, incluindo alimentos não saudáveis e a degradação do solo. Atualmente, é urgente reduzir ou anular o uso de herbicidas, pesticidas e outros componentes químicos utilizados diariamente.


Uma equipa de investigação da Universide de Tübingen dedica-se ao desenvolvimento de um "herbicida natural". Trata-se de um açúcar invulgar, 7-deoxi-sedoheptulose (7dSh), e é produzido por cianobactérias. Este composto designado de anti-metabolito é um análogo dos substratos naturais das enzimas; ou seja, os anti-metabolitos conseguem ligar-se a um substrato, mas não são convertidos no produto funcional, bloqueando, assim, um processo biológico, sendo extremamente úteis para controlar o crescimento de microrganismos, fungos e plantas. Neste caso em particular, o 7dSh atua numa enzima chave da via do ácido chiquímico, presente apenas em microrganismos e plantas, estando, portanto, ausente em humanos e animais. Além disso, este anti-metabolito não apresenta efeitos citotóxicos em estudos com células de mamíferos.


Ainda são necessários mais estudos que determinem o potencial médico e económico do 7dSh. No entanto, este "herbicida natural" parece ser muito promissor como agente para uma agricultura mais sustentável, gestão da água, medicina veterinária, e até para a medicina humana.


Esta notícia foi escrita com base neste artigo.

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